De acordo com várias notícias recentes as operadoras de celulares brasileiras foram "pegas de surpresa" com a alta demanda pelos seus serviços 3G, especialmente a banda larga móvel. Tanto que em algumas se observa uma falta crônica dos modems 3G para venda.
Como a maioria da cobertura 3G atual é em cidades já servidas por banda larga "com fios", podemos concluir que o mercado brasileiro possui uma grande demanda reprimida de conectividade móvel.
Lembrando que ainda as ofertas de banda larga 3G ainda estão restritas aos clientes pós-pagos, ou seja, apenas a parcela dos 20% de clientes pós-pagos com interesse em banda larga móvel esgotou toda a oferta de equipamentos de acesso 3G das operadoras.
Fica agora uma questão: será que as operadoras de celulares não estão dormindo no ponto ao não oferecerem nenhum tipo de pacote de dados para os 80% de clientes pré-pagos? Será que o público pré=pago no Brasil não demanda pequenos pacotes de transmissão de dados nem que fosse por GPRS/EDGE com suas velocidades em torno de 100kbps para não "atrapalhar" o desempenho de suas novas redes 3G?
Na minha região conheço algumas pequenas cidades que não possuem o serviço ADSL mas possuem cobertura EDGE. São cidades com população de renda baixa mas que poderiam muito bem consumir pacotes de dados mais em conta em seus celulares.
Bastava bloquear as portas que demandassem mais banda (p2p, voip) e vender como um pacote "web+email+messenger". Sem os "comedores de banda" que sobrecarregariam suas redes GPRS/EDGE o valor destes pacotes poderia ser mais baixo do que o cobrado atualmente. O ideal seria também um limite de tráfego mensal que pudesse ser renovado caso o cliente tenha interesse quantas vezes quiser.
Mais informações nos links a seguir:
http://www.tecnologia3g.com.br/noticias.php?id=188
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=14772&sid=17
Pesquisa Google
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário